A ARTE DA MULTIPLICAÇÃO
“Existe uma parábola no Livro Sagrado que se chama” A parábola dos Talentos”, um texto curioso por vários aspectos. "Primeiro pelo sentido da palavra “talento” que no texto se refere – se metaforicamente a” bens” e” dinheiro”. Segundo pela ênfase e pela atenção que o texto dá ao fato da Multiplicação do talento pelo seu detentor, o que também é o Foco central de toda parábola.
Conta o texto que certo homem, dono de muitos bens, teve de se ausentar – se de sua casa e dividiu seus recursos com três colaboradores que com ele trabalhavam.
Para um deu (5) Talentos; para outro (02) Talentos e para o terceiro deu (01) Talento. O primeiro e o segundo trabalharam, valeram – se dos seus conhecimentos comerciais, investiram-nos tais talentos multiplicando. Cada um dobrou a quantia que lhe foi confiada, em síntese o que recebeu Cinco multiplicou para Dez, e o que recebeu dois multiplicou para Quatro.
Porem, o que recebeu apenas Um talento com medo, não fez nada, guardou e aguardou o retorno do Patrão para devolver o que era dele.
Alguns pontos nesse texto merecem atenção e analise. O primeiro ponto de notória observação é o fato do reconhecimento das capacidades pelo dono dos bens. Ele sabia para quem poderia entregar certas quantidades. Logo sua analise deve ser tido por base à competência de cada um dos empregados, o comportamento visionário e as habilidades de desenvolver uma negociação com destreza e claro a confiança, de deixá-los trabalhando sob suas orientações.
Outro ponto que nos chama a atenção é o fato da capacidade de multiplicação dos talentos. O texto nos apresenta a desenvoltura da Arte na Negociação, a visualização das oportunidades e com poder da informação, acrescido de ousadia e perspicácia foi capaz de proporcionar os resultados desejados. Cada um dos seus colaboradores tinha uma capacidade medida pelo patrão, pela experiência e pela maturidade, por isso a divisão dos talentos foi desigual.
Quando temos conhecimento, temos a base da maturidade. Porem a experiência somente acontece com o trabalho e com a exposição do que se pretende para a conquista dos objetivos. O que é notório na historia é a Arte da Multiplicação pelo trabalho, além da percepção dos talentos que foram aplicados, da estratégia individual de cada um dos empregados, medindo os resultados que os mesmos desejavam. Do ponto de vista do patrão, “O bom colaborador” é aquele que ousou foi além das expectativas e comprou o risco. É aquele que trabalhou suas habilidades pessoais, seu domínio com as informações do cenário e executou as operações necessárias para obter suas metas.
Ser capaz de multiplicar os talentos que se tem nas mãos é ser capaz de medir riscos, entender que mesmo um pequeno erro pode se perder tudo. Isso é ter um talento, seja ele qual for, ser uma pessoa talentosa é inovar e arriscar. É buscar oportunidades e obter o conhecimento e a arte do planejamento. Usar as ferramentas que se tem estudar o contexto que se vive e arriscar na hora certa, fazendo valer suas informações e suas habilidades pessoais.
Uma palavra apresentada pela parábola e que merece destaque é a palavra “Renegociação”. Essa palavra expressa o domínio da arte de negociar e a capacidade de multiplicar os talentos. O sentido dela se contrapõe ao exemplo daquele que não se valeu do trabalho, daquele que não ousou e não compreendeu a importância de multiplicar o talento recebido. Com isso o que tinha lhe foi tirado e dado ao que multiplicou mais talentos.
Esse texto nos deixa nas entrelinhas, a idéia da boa ambição. A qual provoca a vontade de ir mais longe, de conquistar o Novo e de Multiplicar os próprios talentos, sem a sinergia da inveja, mas sim pela capacidade individual. O desafio que temos hoje é justamente esse o de provocar a multiplicação dos talentos daqueles que fazem parte de nossa equipe, e também o desafio de que podemos fazer a diferença através dos talentos que do qual fomos “contemplados.”.
MULTIPLICADORES DE TALENTOS SÃO PESSOAS QUE FAZEM A DIFERENÇA NO MUNDO.